quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Câncer



                                              27/11: Dia Nacional de Combate ao Câncer

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. A prevenção do câncer nem sempre é possível, mas há fatores de risco que estão na origem de diferentes tipos de tumor.
Confira as 10 dicas do INCA para se proteger do câncer:
1. Pare de fumar! Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer. Se precisar de ajuda, consulte um psiquiatra para ter suporte com programas de anti-tabagismo.
2. Coma mais frutas, legumes, verduras, cereais e menos alimentos gordurosos, salgados e enlatados. Uma alimentação saudável pode reduzir as chances de câncer em pelo menos 40%. Procure um nutrólogo ou um nutricionista para ter uma dieta adequada.
3. Evite ou limite a ingestão de bebidas alcoólicas. Os homens não devem tomar mais do que dois drinques por dia. As mulheres devem se limitar a um drinque.
4. É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer da próstata. Homens com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos devem realizar consulta médica para investigação da doença a partir dos 45 anos. Procure um urologista perto de você.
5. Pratique atividades físicas moderadamente durante pelo menos 30 minutos, cinco vezes por semana. Se precisar, procure um educador físico.
6. As mulheres com 40 anos ou mais devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. Além disto, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer uma mamografia a cada dois anos. Mulheres com caso de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha etc, diagnosticados antes dos 50 anos), ou aquelas que tiverem câncer de ovário ou câncer em uma das mamas, em qualquer idade, devem realizar anualmente o exame clínico e mamografia, a partir dos 35 anos de idade. Consulte um mastologista.
7. As mulheres com idade entre 25 e 64 anos devem realizar o preventivo ginecológico periodicamente. Após dois exames com resultado normal com intervalo de um ano, o preventivo pode ser feito a cada três anos. Para os exames alterados, deve-se seguir as orientações médicas. Visite seu ginecologista.
8. É recomendável que mulheres e homens com 50 anos ou mais realizem exame de sangue oculto nas fezes, a cada ano (preferencialmente), ou a cada dois anos. Consulte-se com um clínico geral.
9. Evite exposição prolongada ao sol, entre 10h e 16h, e use sempre proteção adequada, como chapéu, barraca e protetor solar. Um dermatologista pode ajudá-lo a se proteger e a diagnosticar algum problema com antecedência.
10. Realize diariamente a higiene oral (escovação) e consulte o dentista regularmente.
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Violência Não!

                  O cuidar começa com o nosso próprio Corpo


               
                                           

domingo, 24 de novembro de 2013

Encolhimento do idoso




                                                                 

Por que encolhemos quando ficamos velhos?

Mulheres ficam até 5 cm menores aos 70 anos. Homens diminuem até 3,8 cm. Várias mudanças no corpo explicam a diminuição de tamanho das pessoas ao longo do tempo

Efeito da gravidade

Nossa altura diminui até 2 mm ao longo do dia, devido à gravidade. Durante o sono, hormônios como o GH, do crescimento, recuperam essa perda. Mas, com o tempo, essa regeneração enfraquece. E a mulher encolhe mais porque tem menos testosterona, hormônio ligado à manutenção da massa muscular.

Os discos

São estruturas flexíveis de cartilagem fibrosa, que compõem 25% da coluna vertebral. Eles servem para, entre outras coisas, absorver impactos e diminuir o atrito entre as vértebras. Ao longo da vida, perdem líquido e se achatam.

Os ossos

Outro causador da diminuição da coluna vertebral é o desgaste das próprias vértebras. Com o tempo, a parte superior desses ossos sofre alteração na densidade. Ou seja, eles ficam mais moles. E a pessoa, mais baixa.

Pés chatos

Lá embaixo, os ossos que nos sustentam são curvados. Mas eles se achatam com o tempo, assim como os discos. Até mesmo quem tem pés chatos já na juventude sofre essas consequências na velhice, mesmo que em menor escala.

Músculos

Perdemos massa muscular com o avançar da idade, o que dificulta uma postura correta (especialmente no abdômen, que ajuda a deixar as costas retas). Isso ocorre porque há um declínio natural nos níveis de hormônios anabólicos, que produzem nutrientes para armazenar energia e gerar tecidos. Esse desequilíbrio faz com que outro tipo de hormônio, os catabólicos, passem a enfraquecer nossos tecidos. E, assim, ficamos corcundas.

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Enfermagem

Enfermagem é ciência e arte. Fundamenta-se num corpo de conhecimentos e práticas abrangendo do estado de saúde ao estado de doença, e mediada por transações pessoais, profissionais, científicas, estéticas, éticas e políticas do cuidar de seres humanos" (Lima, 1993, p.21)
  Enfermagem é a arte de cuidar e também uma ciência cuja essência e especificidade é o cuidado ao ser humano, individualmente, na famíliaou em comunidade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe atividades de promoção, proteção, prevenção e recuperação da saúde.
Florence Nightingale definiu como objetivo da assistência de enfermagem manter a pessoa nas melhores condições possíveis, a fim de que a natureza possa atuar sobre ela. Fica desta forma delimitada a atuação de enfermagem ao cuidar, tendo-se clareza de que "existe cuidado sem cura, mas não existe cura sem cuidado".          

No Brasil, o enfermeiro é um profissional de nível superior da área da saúde, responsável inicialmente pela promoção, prevenção e na recuperação da saúde dos indivíduos, dentro de sua comunidade. O enfermeiro é um profissional preparado para atuar em todas as áreas da saúde: assistencial, administrativa e gerencial. Dentro da enfermagem, encontramos o auxiliar de enfermagem (nível fundamental) e o técnico de enfermagem ( nível médio), trabalhando em conjunto com o enfermeiro, entretanto com funções distintas, possuindo qualificações específicas.            


Prestam assistência ao paciente ou cliente em clinicas, hospitais, ambulatórios, empresas de grande porte, transportes aéreos, navios, postos de saúde e em domicílio, realizando atendimento de enfermagem; coordenam e auditam serviços de enfermagem, implementam ações para promoção da saúde junto à comunidade. O enfermeiro está apto a prescrever, salvo com critérios de cada instituição que elabora protocolos específicos com medicações padronizadas pelos médicos.

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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dreno de tórax

                                                     

                         

                                   
O cuidado é muito serio, qualquer erro o cliente poderá morrer!

Cuidados com Dreno de tórax
Fixar corretamente o dreno no tórax do paciente com fita adesiva,

Certificar-se que as tampas e os intermediários do dreno estão corretamente ajustados e sem escape de ar,Manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax e o qual deve está mantido dentro de uma solução estéril ( selo d'água),

Orientar o cliente a manter o frasco coletor sempre abaixo do nível do tórax e tomar cuidado para não quebrar, caso isto ocorra, ele deve imediatamente pinçar com os dedos a extesão do dreno e o frasco o que evitará a penetração de ar na cavidade pleural.


Drenos do tórax deve ser mantido mergulhado em solução esteril contida no frasco coletor ( selo d'água).
O auxliar ou técnico de enfermagem deve atentar para o aspecto do líquido drenado quanto á : volume drenado,viscocidade, coloração) qualquer alteração deve ser comunicado imediatamente a enfermeira/médico.
Observar a oscilação da coluna de líquido no interior do frasco coletor ( deve está de acordo com os movimentos respiratórios do cliente)



Caso haja necessidade de transporte o profissional deve pinçar a extensão apenas no momento da transferência da cama para a maca devendo orientar o cliente a não deitar ou sentar sobre a extensão, a equipe deve observar senão há dobras, formação de alças/ ou obstrução visando evitar o aumento da pressão intrapleural, onde pode acontecer a parada cardiorespiratória.




A troca do dreno deve ser feita a cada 24 horas realizar a troca de maneira asséptica, cujo pinçamento de sua extensão deve ser por apenas alguns segundos ( momento da troca), anotando nesse momento a quantidade e aspecto da secreção drenada.
Observar e controlar a DOR do cliente pois é um aspecto super importante, fazer SOS com mediamentos prescritos isso porque o cliente com dor não realiza os movimentos respiratórios adequadamente o que resulta em acumulos de secreção facilitando as infecções pulmo

sábado, 16 de novembro de 2013

Aplicação Via Intramuscular (IM) Vacina

                                          Aplicação Via Intramuscular (IM) de vacinas



Na via intramuscular a vacina é introduzida dentro do tecido muscular. Essa via é muito utilizada porque possui uma rápida absorção. A musculatura deve ser bem desenvolvida, pois assim teremos mais facilidade de acesso, não há risco de atingir vasos de grande calibre e a inervação não é superficial.

É uma via apropriada para a administração de soluções irritantes, como por exemplo, soluções aquosas ou oleosas em volumes superiores a 1,5 ml até, no máximo, 5 ml. A escolha da injeção intramuscular também é feita quando há necessidade de o produto ser absorvido rapidamente, ou quando é preciso obter efeitos mais imediatos.


As vacinas administradas por via intramuscular são: a tríplice bacteriana (DTP), a dupla infantil e adulto (DT e dT), a vacina contra a infecção pelo Haemophilus influenzae tipo b, a vacina contra a hepatite B, contra a raiva de uso humano, contra a raiva de vírus inativados, contra a poliomielite de vírus inativados, entre outras.
 Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes nervos e vasos sanguíneos, sendo os mais utilizados:




                       - Músculo vastolateral da coxa, no terço médio;

- Dorso glúteo ou o músculo grande glúteo, no quadrante superior externo;









                                                        - Músculo deltoide.











Se a técnica de administração de substâncias na via intramuscular não for seguida corretamente pode haver complicações tais como:

- Punção do nervo ciático;

- Paralisia de membro inferior;

- Injeções intravasculares, podendo ocasionar embolias, infecções e abcessos.

A seringa para a injeção intramuscular varia conforme o volume a ser injetado (entre 1,0 e 5 ml). O comprimento e o calibre da agulha variam de acordo com a massa muscular e a solubilidade do líquido a ser injetado, geralmente utilizamos as agulhas 25 x 08 ou 30 x 07 mm. O bisel da agulha deve ser trifacetado e longo, facilitando assim a penetração da agulha sem lesão a pele.


São procedimentos realizados na administração de vacinas por via intramuscular:

- Lavar as mãos;

- Escolher o melhor local para realizar a administração;

- Fazer a limpeza da pele, caso necessário;

- A limpeza da pele deve ser feita com água e sabão;

- O álcool comum não deve ser utilizado por sua baixa volatilidade e pelo baixo poder antisséptico;

- Segurar o músculo, utilizando o dedo indicador e o polegar;

- Em crianças com pouca massa muscular utilizar angulação de 60º;

- Aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo;

- Caso algum vaso seja atingido, retirar a agulha do local, desprezar todo o material e reiniciar o procedimento com o preparo de nova dose.

- Injetar o líquido lentamente;

- Retirar a seringa com a agulha, em movimento único e firme;

- Fazer leve compressão no local com algodão seco;

- Lavar as mãos.

Os procedimentos para administração de vacinas no dorso glúteo ou músculo grande glúteo são:



- Colocar a pessoa em decúbito ventral ou em decúbito lateral, com os pés voltados para dentro, para um bom relaxamento;

- Localizar o músculo grande glúteo e traçar uma cruz imaginária;

- Administrar a injeção intramuscular no quadrante superior externo da cruz imaginária.

Os procedimentos para administração no vasto lateral da coxa são:

- Colocar a pessoa em decúbito dorsal, decúbito lateral ou sentada;

- Localizar o terço médio da face externa da coxa;

- Administrar a injeção intramuscular.

São procedimentos para administração de vacinas no músculo deltoide:

- Colocar a pessoa na posição sentada ou em decúbito lateral;

- Localizar o músculo deltoide e traçar um triângulo imaginário com a base voltada para cima;

- Administrar a injeção intramuscular no centro do triângulo imaginário;


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online: http://bit.ly/1hQZkGc

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Varicocele

                                                               Varicocele


Varicocele, ou varizes do testículo, consiste na dilatação anormal das veias testiculares, principalmente após esforço físico. Essas veias fazem parte do cordão espermático.

Sua dilatação pode dificultar o retorno venoso provocando disfunção testicular e piora da qualidade do sêmen. Embora seja uma das causas da infertilidade masculina, varicocele não provoca distúrbios da potência sexual. Geralmente congênita, aparece na maior parte das vezes na adolescência e quase nunca na infância.


Causas
A varicocele se forma quando as válvulas de dentro das veias do cordão espermático impedem que o sangue flua adequadamente. Isso faz com que o sangue retroceda, causando inchaço e alargamento das veias. (É essencialmente o mesmo processo que forma veias varicosas, ou varizes, que são comuns nas pernas.)
As varicoceles normalmente se desenvolvem lentamente. Elas são mais comuns em homens entre 15 e 25 anos e do lado esquerdo do escroto. Muitas vezes, as varicoceles causam infertilidade em homens.

A aparição súbita de uma varicocele em homens mais velhos pode ser causada por um tumor renal, que pode bloquear o fluxo sanguíneo para uma veia. Isso é mais comum do lado esquerdo que do lado direito.

Sintomas
• Veias dilatadas e torcidas no escroto
• Infertilidade
• Nódulo indolor no testículo, inchaço ou protuberância no escroto
Pode não haver sintomas para a varicolece.

Tratamento
A utilização de suspensório escrotal durante as atividades físicas e alguns medicamentos por via oral ajudam a melhorar os sintomas.
No entanto, se comprovada a relação da varicocele com a infertilidade, o procedimento cirúrgico é essencial. A cirurgia é simples, realizada sob anestesia raquidiana ou peridural. Através de dois pequenos cortes na região pubiana, é feita a ligadura das veias varicosas.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Aneurisma da aorta torácica ou aneurisma sifilítico

Aneurisma da aorta torácica ou aneurisma sifilítico






Um aneurisma da aorta torácica (AAT) é um alargamento (abaulamento) de parte da parede da aorta, maior artéria do corpo.

Causas

Aneurismas torácicos ocorrem mais frequentemente na aorta torácica descendente. Outros podem aparecer na aorta ascendente ou no arco aórtico. A causa mais comum de um aneurisma da aorta torácica é o endurecimento das artérias, a aterosclerose. Outros fatores de risco incluem:

• Desordens, como a Síndrome de Marfan;

• Pressão arterial elevada por um longo tempo;

• Dissecção da aorta anterior;

• Sífilis;

• Trauma, como acidentes de carro.

Sintomas

A maioria dos pacientes não apresenta sintomas até que o aneurisma começa a vazar ou expandir-se. Dor no peito ou nas costas pode significar ampliação súbita ou vazamento do aneurisma.

Exames

O AAT, muitas vezes, é diagnosticado ocasionalmente, através de exames de raio X, ecocardiografias e tomografias computadorizadas convencionais realizados para a investigação de outras doenças e exames de check-up. Os exames abaixo são utilizados para definir com precisão as medidas do aneurisma, as características da parede arterial e o planejamento do tratamento:

• Angiotomografia computadorizada;

• Angiorressonância magnética;

• Angiografia.

Tratamento

Observação clínica:

Quando o AAT é pequeno e assintomático, o cirurgião vascular normalmente recomenda um período de observação de seis meses, durante os quais o aneurisma é monitorado para verificar mudanças de tamanho. Em pacientes hipertensos, o médico pode prescrever medicamentos para controlar a pressão arterial e, consequentemente, baixar a pressão sanguínea na área afetada. Fumantes devem procurar ajuda para parar de fumar.

Reparo cirúrgico aberto:

O cirurgião vascular pode recomendar a realização de uma cirurgia denominada de reparo aberto para tratar aneurismas grandes e sintomáticos. Nesse procedimento, o cirurgião faz uma incisão no peito e substitui a parte enfraquecida da aorta por um enxerto, ou seja, uma espécie de tubo com tamanho e formato semelhantes aos da artéria saudável, produzido com tecido especial. Após a cirurgia, o paciente normalmente fica no hospital por 7 a 10 dias, e a recuperação completa pode levar até 3 meses, dependendo da presença ou não de outras condições. Alguns pacientes apresentam AAT ascendente, com envolvimento da válvula aórtica junto ao coração ou comprometimento do arco aórtico. Nesses casos, é importante associar o procedimento à cirurgia cardíaca para o reparo completo.

Tratamento endovascular:

Em alguns casos, dependendo da localização e do formato do aneurisma, o cirurgião pode dar preferência ao tratamento endovascular ou implante de endoprótese, em vez do reparo cirúrgico aberto. Esse tratamento é realizado através da utilização de cateteres, que são introduzidos nos vasos sanguíneos. A inserção da endoprótese durante o procedimento é guiada por imagens de raios X até o local do aneurisma. O tratamento endovascular é menos invasivo, exigindo incisões menores na região da virilha, por onde os cateteres são inseridos. O objetivo é o mesmo do reparo cirúrgico aberto: substituir a parte enfraquecida da artéria por uma endoprótese – estrutura tubular metálica revestida com tecido – que permite a passagem do fluxo sanguíneo sem pressionar a parede enfraquecida do aneurisma. A recuperação após o tratamento endovascular normalmente é mais curta, com hospitalização de cerca de 3 dias. O procedimento não é aplicável a todos os casos e requer um acompanhamento pós-cirúrgico mais detalhado, com a realização periódica de exames de imagem para certificação de que a prótese está funcionando de forma adequada e para providenciar manutenção quando necessário.

Prognóstico

O prognóstico, a longo prazo, para pacientes com aneurisma da aorta torácica é determinado por outros problemas médicos, tais como doenças cardíacas e diabetes,que podem ter causado ou contribuído para a condição.

Possíveis complicações

Complicações graves após a cirurgia da aorta podem incluir:

• Hemorragia;

• Infecção do enxerto;

• Ataque cardíaco;

• Arritmia cardíaca;

• Danos nos rins;

• Paralisia;

• Morte logo após a operação ocorre em 5-10% dos pacientes;

• Complicações após implante de stent incluem danos à perna, que pode exigir outra operação.


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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

DEPRESSÃO


DEPRESSÃO


Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas,  mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens.
Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também freqüente.

Como se desenvolve a depressão
 Na depressão como doença (transtorno depressivo), nem sempre é possível haver clareza sobre quais acontecimentos da vida levaram a pessoa a ficar deprimida, diferentemente das reações depressivas normais e das reações de ajustamento depressivo, nas quais é possível localizar o evento desencadeador.


As causas 
São múltiplas, de maneira que somadas podem iniciar a doença, fatores genéticos e neuroquímicos (neurotransmissores cerebrais)


 fatores
Ambientais, sociais e psicológicos, como:
 Estresse Estilo de vida Acontecimentos vitais, tais como crises e separações conjugais, morte na família, climatério, crise da meia-idade, entre outros.


 diagnostico
 Na depressão a intensidade do sofrimento é intensa, durando a maior parte do dia por pelo menos duas semanas, nem sempre sendo possível saber porque a pessoa está assim. O mais importante é saber como a pessoa sente-se, como ela continua organizando a sua vida (trabalho, cuidados domésticos, cuidados pessoais com higiene, alimentação, vestuário) e como ela está se relacionando com outras pessoas, a fim de se diagnosticar a doença e se iniciar um tratamento médico eficaz.


 O que sente a pessoa deprimida
 Freqüentemente o indivíduo deprimido sente-se triste e desesperançado, desanimado, abatido ou " na fossa ", com " baixo-astral ". Muitas pessoas com depressão, contudo, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem. Pode ocorrer também uma perda de interesse por atividades que antes eram capazes de dar prazer à pessoa, como atividades recreativas, passatempos, encontros sociais e prática de esportes.
 Tais eventos deixam de ser agradáveis. Geralmente o sono e a alimentação estão também alterados, podendo haver diminuição do apetite, ou mesmo o oposto, seu aumento, havendo perda ou ganho de peso. Em relação ao sono pode ocorrer insônia, com a pessoa tendo dificuldade para começar a dormir, ou acordando no meio da noite ou mesmo mais cedo que o seu habitual, não conseguindo voltar a dormir. São comuns ainda a sensação de diminuição de energia, cansaço e fadiga, injustificáveis por algum outro problema físico.

 O pensamento da pessoa deprimida
 Pensamentos que freqüentemente ocorrem com as pessoas deprimidas são os de se sentirem sem valor, culpando-se em demasia, sentindo-se fracassadas até por acontecimentos do passado.
Muitas vezes questões comuns do dia-a-dia deixam os indivíduos com tais pensamentos. Muitas pessoas podem ter ainda dificuldade em pensar, sentindo-se com falhas para concentrar-se ou para tomar decisões antes corriqueiras, sentindo-se incapazes de tomá-las ou exagerando os efeitos "catastróficos" de suas possíveis decisões erradas.
 Pensamentos de morte ou tentativas de suicídio Freqüentemente a pessoa pode pensar muito em morte, em outras pessoas que já morreram, ou na sua própria morte. Muitas vezes há um desejo suicida, às vezes com tentativas de se matar, achando ser esta a " única saída " ou para " se livrar " do sofrimento, sentimentos estes provocados pela própria depressão, que fazem a pessoa culpar-se, sentir-se inútil ou um peso para os outros. Esse aspecto faz com que a depressão seja uma das principais causas de suicídio, principalmente em pessoas deprimidas que vivem solitariamente. É bom lembrar que a própria tendência a isolar-se é uma conseqüência da depressão, a qual gera um ciclo vicioso depressivo que resulta na perda da esperança em melhorar naquelas pessoas que não iniciam um tratamento médico adequado.


Sentimentos que afetam a vida diária e os relacionamentos pessoais Freqüentemente a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa. Muitas vezes é difícil iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar. Assim, cuidar das tarefas habituais pode tornar-se um peso: trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas, ou mesmo impraticáveis, dependendo da gravidade dos sintomas. Dessa forma, o relacionamento com outras pessoas pode tornar-se prejudicado: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual; desinteresse por amizades e por convívio social podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.

 Como se trata a depressão
 A depressão é uma doença reversível.
O tratamento médico sempre se faz necessário, sendo o tipo de tratamento relacionado ao perfil de cada paciente. Pode haver depressões leves, prejuízo sobre as atividades da vida diária.
O acompanhamento médico é fundamental, mas o tratamento pode ser apenas psicoterápico. Depressões  mais graves, com maior prejuízo sobre o dia-a-dia do indivíduo, podendo ocorrer também sintomas psicóticos (como delírios e alucinações) e ideação ou tentativas de suicídio.
  O tratamento medicamentoso,  acompanhamento psicoterápico.


 Os medicamentos utilizados:
 São os antidepressivos, medicações que não causam “dependência”, são bem toleradas e seguras se prescritas e acompanhadas pelo médico. Em alguns casos faz-se necessário associar outras medicações, que podem variar de acordo com os sintomas apresentados (ansiolíticos, antipsicóticos).

Colaboradoras Dra. Alice Sibile Koch Dra. Dayane Diomário da Rosa Leia Mais: DEPRESSÃO - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?102#ixzz2jxh1CTmV (c) Copyright 2001-2013 - ABC da Saúde Informações Médicas Ltda Follow us: @abcdasaude on Twitter | ABCdaSaude on Facebook

DEMÊNCIA

DEMÊNCIA 


São todas as doenças que provocam alteração da memória de curta ou longa duração associada a alteração da função cortical a qual chamamos raciocínio.
 A memória de curta duração é responsável pelo que o indivíduo realizou nos últimos dias e nas últimas horas. 
 A memória de longa duração é a responsável pelo aprendizado, lembranças da infância e de anos passados. O raciocínio ou funções corticais superiores são as capacidades do indivíduo de calcular, escrever, orientar-se e principalmente a capacidade de integrar todos esses conhecimentos. 
Quando o indivíduo não reconhece alguém ou algum lugar ou há quanto tempo ocorreu determinado fato, isso significa que ele está com alteração de memória e, portanto, com um dos indicadores para quadro demencial.


 Fatos
 Perda de iniciativa e comportamento inadequado, é decorrente de doença do lobo frontal. Alteração pequena de memória recente em indivíduos com mais de 65 anos de idade é considerada normal. Perda de memória geralmente ocorre na demência, mas a perda de memória, sozinha, não significa que o indivíduo tem demência.


 A demência indica problemas com pelo menos duas funções cerebrais, tal como a perda de memória associada com uma piora no julgamento ou linguagem. A demência torna o paciente confuso podendo não lembrar de nomes e pessoas, podendo ocorrer também alterações de personalidade e comportamento social. 

Causas
Muitas doenças chamadas de "degenerativas" são responsáveis por quadros demenciais, entre elas: Doença de Alzheimer, diabete melito, dislipidemias, isquemias cerebrais. Outro grande grupo é o das doenças infecciosas: meningites, encefalites, encefalites por vírus lentos, AIDS, sífilis. 
O terceiro grupo é o dos tumores cerebrais, como os gliomas, meningeomas, metástases. Por último temos as demências pós-traumatismo de crânio que são os hematomas subdurais crônicos e as lesões axonais difusas e a hidrocefalia.




Sintomas
 Inicialmente a pessoa queixa-se de falta de memória recente, depois aparecem as alterações da memória tardia, memória de tempo e memória espacial, alteração de comportamento, atitudes bizarras e imprevisíveis.
Prejuízos na capacidade de memória;
A pessoa passa a apresentar dificuldade para realizar as tarefas domésticas que fazia com naturalidade;
A pessoa passa a ter problemas com o vocabulário;
A pessoa passa a ficar desorientada com relação a tempo e a espaço;
A pessoa passa a ser incapaz de julgar as situações;
A pessoa passa a enfrentar problemas de raciocínio, principalmente com relação ao raciocínio abstrato;
A pessoa passa a colocar os objetos em lugares errados;
A pessoa passa a sofrer com constantes alterações de humor e de comportamento;
A pessoa passa a sofrer alterações em sua personalidade;
A pessoa se torna passiva, perdendo todas as ações de iniciativa;

 Diagnóstico
O diagnóstico é feito com testes de memória. Dá-se uma lista de dez objetos ou desenhos para o indivíduo memorizar. Caso ele tenha menos de 65 anos de idade e não consiga memorizar nenhum dos dez objetos ou desenhos.


 Avaliação
Tomografia computadorizada do encéfalo (TC) ou ressonância magnética do encéfalo (RM). A punção lombar é importante, pois nos permite diagnóstico de doenças infecciosas que levam a quadro demencial.
Tratamento
Medicamentoso e psicologico

prevenção
  Para as doenças infecciosas, a prevenção é a vacinação sempre que possível, como nas meningites bacterianas. 
Evitar transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como sífilis e AIDS, com o uso de métodos de barreira - camisinha, condom - nas relações sexuais. Nos diabéticos e pessoas com problema de colesterol o tratamento com restrição alimentar e remédios é o mais indicado. Nas demências consideradas degenerativas, como Alzheimer, estudos têm sido feitos na tentativa de identificar um vírus ou alteração metabólica que leve ao quadro demencial. Nos tumores cerebrais não há nenhuma forma de tratamento preventivo, mas somente curativo como cirurgia para ressecção dos mesmos.

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DIABETES MELLITUS ( DM )

DIABETES MELLITUS ( DM ) Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características. O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil. Apresenta diversas formas clínicas, sendo classificado em: Diabetes Mellitus tipo I: Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina. Diabetes Mellitus tipo II: Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção. Outras formas de Diabetes Mellitus: quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas. Diabetes Gestacional: Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose. Como se desenvolve? Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM. No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina. No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes. Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras. O que se sente ? Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo. Os sintomas do aumento da glicemia são: sede excessiva aumento do volume da urina, aumento do número de micções surgimento do hábito de urinar à noite fadiga, fraqueza, tonturas visão borrada aumento de apetite perda de peso. Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II). Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras. Sintomas visuais: O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira. Sintomas cardíacos: Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração. Como o paciente apresenta em geral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de sintomas mais graves como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias. Sintomas circulatórios: Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais freqüentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sangüíneos. São freqüentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o "pé diabético". O "pé diabético" envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida. Sintomas digestivos: Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarréia. A diarréia é caracteristicamente noturna, e ocorre sem dor abdominal significativa, freqüentemente associado com incapacidade para reter as fezes (incontinência fecal). Sintomas renais: O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: inchume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria). Sintomas urinários: Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. No homem, essa alteração pode se associar com dificuldades de ereção e impotência sexual, além de piorar sintomas relacionados com aumento de volume da próstata. Sintomas neurológicos: O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de modificações na posição articular e de pele que surgem na planta dos pés, podendo levar a formação de úlceras ("mal perfurante plantar"). Os sinais mais característicos da presença de neuropatia são a perda de sensibilidade em bota e luva, o surgimento de deformidades como a perda do arco plantar e as "mãos em prece" e as queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite. Sintomas dermatológicos: Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar. Sintomas ortopédicos: A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos ("Junta de Charcot"). Como o médico faz o diagnóstico ? O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas não chega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e já apresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce . O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fato de que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doença muito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado o diagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamento de toda a população é porém discutível. Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir: Idade maior ou igual a 45 anos História Familiar de DM ( pais, filhos e irmãos) Sedentarismo HDL-c baixo ou triglicerídeos elevados Hipertensão arterial Doença coronariana DM gestacional prévio Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida Uso de medicamentos que aumentam a glicose ( cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta-bloqueadores) Objetivos do Tratamento Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas. Tratamento O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes: Plano alimentar: É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação sócioeconômico-cultural. Composição do plano alimentar A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumidos uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia). Atividade física: Todos os pacientes devem ser incentivados à pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minutos ou exercícios equivalentes. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações cardio-circulatórias que possam contra-indicar a atividade física ou provocar riscos adicionais ao paciente. Medicamentos, Hipoglicemiantes orais: São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contraindicados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a metformina, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo I, sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo II que não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais. Rastreamento: O rastreamento, a detecção e o tratamento das complicações crônicas do DM deve ser sempre realizado conforme diversas recomendações. Essa abordagem está indicada após 5 anos do diagnóstico de DM tipo I, no momento do diagnóstico do DM tipo II, e a seguir anualmente. Esta investigação inclui o exame de fundo de olho com pupila dilatada, a microalbuminúria de 24 horas ou em amostra, a creatinina sérica e o teste de esforço. Uma adequada analise do perfil lipídico, a pesquisa da sensibilidade profunda dos pés deve ser realizada com mofilamento ou diapasão, e um exame completo dos pulsos periféricos dever ser realizada em cada consulta do paciente. Uma vez detectadas as complicações existem tratamentos específicos, os quais serão melhor detalhados em outros artigos desse site. Como se previne ? A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido porém com prevenção, que ainda não é disponível. No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco são bem conhecidos, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco. Assim é que pacientes com história familiar de DM, devem ser orientados a: manter peso normal praticar atividade física regular não fumar controlar a pressão arterial evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona, diuréticos tiazídicos) Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações. Leia Mais: DIABETES - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127#ixzz2jxfVIWm1 (c) Copyright 2001-2013 - ABC da Saúde Informações Médicas Ltda Follow us: @abcdasaude on Twitter | ABCdaSaude on Facebook

VIDA

                                           
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CUIDADO

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INFARTO

INFARTO - O ATAQUE DO CORAÇÃO O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente. Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação. O infarto do miocárdio é a causa mais freqüente de morte nos Estados Unidos. O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído. Esse tipo de espasmo também pode acontecer em vasos já comprometidos pela ateroesclerose. Saiba mais lendo sobre ateroesclerose nesse mesmo site. Angina do Peito A angina do peito apresenta-se sob duas formas, a estável e a instável. Tanto a instável como a estável têm manifestações ou sintomas semelhantes aos do infarto do miocárdio. Elas podem evoluir para um infarto do miocárdio quando não tratadas. A angina do peito estável se diferencia do infarto por algumas das características abaixo: Duração da dor - geralmente é de mais curta duração, se durar mais do que 15 minutos provavelmente se trata de infarto. A dor surge com o esforço e passa com a parada, com o repouso. As manifestações paralelas não costumam ser tão intensas como no infarto. A dor ou opressão retroesternal passa com o uso de comprimidos sublinguais de nitro derivados. Se a dor não ceder provavelmente se trata de um infarto. Os sintomas da angina de peito estável variam de pessoa para pessoa, mas, num mesmo indivíduo, costumam ser semelhantes, e num mesmo indivíduo costumam ter os seus fatores desencadeantes bem conhecidos, como fazer força, caminhar no vento frio, subir escadas, atividade sexual, e outras. Os sintomas da angina de peito instável costumam surgir em repouso ao levantar pela manhã, e são de aparecimento súbito, com dores e desconforto moderado a severo, evoluem rapidamente para um estágio em que há um aumento no desconforto e na dor, tanto na intensidade como severidade. Alerta! A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, uma manifestação desagradável, mas que avisa estar acontecendo algo de errado e grave com o coração, fazendo com que a pessoa atingida procure recurso médico antes que a doença se agrave. Sinais de Alarme Os mais comuns são: Pressão e desconforto, dor em aperto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos ou que vai e volta. Dor do centro do peito que irradia para os ombros, queixo, pescoço e braços, mais freqüentemente para o braço esquerdo. Desconforto no peito com sensação de cabeça leve, sensação de desmaio, suores e falta de ar. Os menos comuns são: Dores atípicas, vagas, na boca do estômago, peito ou barriga. Náusea ou vômitos sem dor no peito. Respiração curta ou dificuldade de respirar, mesmo sem dor no peito. Ansiedade inexplicável, fraqueza ou fadiga. Palpitações, suores frios ou palidez, que às vezes vão e voltam. Curiosidades Nos homens a dor pré-cordial é o sintoma mais freqüente, já nas mulheres o cansaço e fadiga extrema são os sintomas mais encontrados. Nas mulheres é mais freqüente sentir náuseas, dores no epigástrio, ou nas costas, pescoço ou queixo. Muitas vezes, sintomas outros que não a dor, são sentidos já há muito tempo antes do infarto ocorrer. A intensidade da dor do infarto varia muito de doente para doente. A dor não necessita ser intensa. A dor geralmente irradia para o braço esquerdo, mas em 15% dos atingidos irradia para o braço direito. Muitos sintomas de doença das coronárias são ignorados pelos pacientes e também pelos médicos. Existem infartos silenciosos, que são revelados ao eletrocardiograma ou outros exames por ocasião de exames rotineiros. Exija do seu médico que investigue a causa de seus sintomas, principalmente se pertencer a um grupo de risco. A parte do coração que necrosar, morrer, por ocasião de um infarto não é mais viável e não produzirá sintomas como dor. Logo, enquanto o doente sentir dor resta tecido cardíaco viável que pode se recuperar por si ou com tratamentos adequados. Quanto antes esse tecido doente for tratado, maiores as chances de ser recuperado. Se isso acontecer, se notar uma ou mais de uma das manifestações acima, não espere, vá ou chame imediatamente um serviço de emergência. 50% DAS PESSOAS QUE MORREM DE UM INFARTO O FAZEM NAS PRIMEIRAS HORAS E NÃO CHEGAM A RECEBER ASSISTÊNCIA MÉDICA Prognóstico do Infarto do Miocárdio O prognóstico quanto à qualidade de vida e a duração da vida após um infarto do miocárdio depende da gravidade, da extensão do infarto e de outras doenças que acompanham o paciente. Cerca de 1 milhão e meio de pessoas sofrem um infarto nos Estados Unidos por ano. Nos últimos anos, tem aumentado a incidência de infartos em mulheres, por outro lado a sobrevida tem aumentado devido à mais eficazes meios de tratamento. A curto prazo, o prognóstico é pior em pessoas idosas, diabéticos, portadores de insuficiência cardíaca e portadores de insuficiência renal. A causa mais freqüente de morte em infartados é o choque que acontece em 7% dos casos. A incidência de choque não tem diminuído nos últimos anos. O bloqueio aurículo ventricular é freqüente e pode ser tratado com marcapassos. A longo prazo, o prognóstico, tanto para a duração quanto para a qualidade de vida, também dependem da severidade do infarto e das medidas preventivas tomadas. Não existem testes para prever quando um novo ataque vai ocorrer. Admite-se que até 30% de novos ataques fatais e de cirurgias cardíacas podem ser evitadas com a adoção de um estilo de vida saudável e adesão ao tratamento. Os médicos sabem que 66% dos pacientes não mudam o seu estilo de vida e não seguem as prescrições e conselhos médicos para evitar um novo infarto. O Diagnóstico das Doenças de Coronárias Para o diagnóstico das doenças das coronárias, existem diversos métodos a disposição do médico delimitando o quanto suas coronárias estão doentes. Alguns são feitos em consultório, outros em serviços especializados e outros ainda em hospital. Anamnese e Exame Clínico Denomina-se anamnese a história da doença relatada pelo paciente ou familiares. As informações colhidas pelo médico podem sugerir, com maior ou menor certeza, um diagnóstico. Como segundo passo, o médico realiza o que se denomina o exame clinico. Os achados encontrados nessa avaliação, mais os dados da história da doença, permitem ao médico fazer uma hipótese diagnóstica ou mesmo um diagnóstico. Para confirmar o diagnóstico, o seu médico pedirá exames complementares, que, no caso de uma doença do coração, são os que se seguem. O Eletrocardiograma O eletrocardiograma realizado em repouso é útil para diagnosticar arritmias, aumento de cavidades, distúrbios de condução, manifestações sugestivas de distúrbios de perfusão, de distúrbios metabólicos ou medicamentosos. Se a história clinica do paciente for sugestiva de doença isquêmica do coração e se o eletrocardiograma de repouso for normal, deve-se prosseguir na investigação. O Teste de Esforço É um teste para verificar a tolerância do coração a um esforço. Realiza-se com o paciente pedalando uma bicicleta estacionária ou caminhando sobre uma esteira, enquanto o médico observa ou registra o eletrocardiograma. Uma outra possibilidade de testar a capacidade do coração é a que se faz administrando-se uma substância radioativa que se fixa no músculo cardíaco. Se existirem no coração zonas menos irrigadas pelo sangue lá haverá menor fixação do radioisótopo. Por esse teste se pode ver como o coração se move e como o sangue se distribui pelo músculo cardíaco. Pode-se observar com esse teste como o coração se comporta em repouso e ao esforço. Se a pessoa tiver outras doenças e não for capaz de realizar o teste de esforço físico, poderá ser feito o teste com um medicamento que ative o seu coração e dilate as artérias coronárias. Um eletrocardiograma feito durante o teste fornece as mesmas informações que o teste feito com a esteira ou bicicleta. Esses testes de esforço ou estresse mostram como o coração está funcionando, mas não mostram o local exato do coração onde se localiza a doença, qual a artéria bloqueada e qual o grau de obstrução. A fim de esclarecer essa dúvida recorre-se ao cateterismo cardíaco. O Cateterismo Cardíaco O cateterismo cardíaco, angiograma ou cinecoronariografia são termos relacionados, ainda que não signifiquem a mesma coisa. Através da cinecoronariografia podemos analisar as artérias coronárias. Para a sua realização, um cateter é introduzido através de uma artéria do braço ou perna e é dirigido até o coração onde, pela injeção de um contraste nas cavidades cardíacas, se pode analisar as cavidades e as válvulas cardíacas. Injetando o contraste nos orifícios de abertura das coronárias podemos analisar o seu estado. O Ecodopplercardiograma Através desse exame colhem-se informações sobre a anatomia e a função do coração. Para o diagnóstico de doença isquêmica esse exame não tem maior utilidade. Angiotomografia Por este método conseguimos estudar os vasos do coração, em três dimensões e se pode obter uma boa informação sobre deficiências circulatórias. O Que Podemos Esperar desses Testes Os testes de esforço permitem ao seu médico saber quanto do coração está a perigo ou quanto já foi destruído. Mostra o local e o grau de obstrução de uma artéria e o número de vasos atingidos. Todos esses dados são importantes para que o médico possa fazer um prognóstico baseado na sua experiência. Outro resultado desses exames é o fato de que permitem orientar o tratamento. Basicamente os tratamentos das doenças de coronárias são de três ordens: Tratamento médico Angioplastia Cirurgia de bypass Tratamento Médico O tratamento médico se compõe de medicamentos, medidas dietéticas e medidas sócioigiênicas. Medicamentos - O seu médico irá decidir qual é o mais indicado para o seu caso. Os medicamentos têm efeitos colaterais que podem até agravar uma situação clinica. Existem drogas que são contra-indicadas para algumas pessoas e não para outras e drogas que competem entre si, que têm o seu aproveitamento alterado em função de medicamentos ingeridos para outras doenças. Ouça o seu médico sobre qual medicamento é o mais conveniente para o seu caso. Recomenda-se tratamento médico para os seguintes casos: Obstrução de somente uma artéria. Obstruções menos severas. Para os pacientes que não tenham crises de angina muito freqüentes. Para pacientes que foram internados em crise e que responderam bem ao tratamento e repouso realizado durante a internação. Os medicamentos mais usados são a aspirina, os nitro-derivados e os beta- bloqueadores. Só use medicamentos sob a orientação de um médico. Um medicamento mal indicado ou mal usado pode até causar a morte de quem o recebe. A Angioplastia Assim como no cateterismo, um cateter é introduzido pela coronária até o local onde está a obstrução. No local estreitado, um pequeno balão é insuflado e a parte estreitada é dilatada. Depois se retira o balão e se avalia se o fluxo do sangue se restabeleceu parcial ou totalmente. Pode-se também deixar no local da obstrução um stent, que é uma pequena mola de metal que é contraída e introduzida até a parte estreitada. Uma vez colocada no lugar certo a contração da mola é liberada, ela se dilata e junto alarga a zona estreitada da artéria. Benefícios da angioplastia Alivio da angina Permite um aumento da atividade física livre de angina. Permite o retorno às atividades normais. Menor consumo de medicamentos. Menos temor e medo. Possíveis riscos da angioplastia Piora da angina Exigir cirurgia de bypass de urgência. Isso acontece em 2 a 5% dos casos. Infarto do miocárdio durante o procedimento. Lesão da artéria. Reobstrução do vaso que foi dilatado. Acontece em cerca de 40% dos casos nos seis meses que se seguem ao procedimento, exigindo nova angioplastia ou cirurgia. Morte durante o procedimento. Cirurgia de Revascularização A cirurgia de revascularização usa uma veia da perna ou uma artéria do peito para fazer uma união da aorta até um ponto além daquele em que a coronária está obstruída, a fim de permitir uma passagem do sangue. A angioplastia está indicada para os pacientes com obstruções graves, principalmente as da artéria coronária esquerda principal ou nas obstruções múltiplas. Pode ser uma medida de urgência quando acontecem acidentes durante a angioplastia. Outra indicação da colocação de pontes é a de quando os pacientes não melhoram com o tratamento clínico. A cirurgia de bypass coronário oferece uma boa oferta de sangue para as regiões anteriormente mal perfundidas. Benefícios possíveis com a cirurgia de bypass Prolongar a vida. Aliviar os sintomas. Aumentar a atividade física. Permitir o retorno às atividades prévias. Reduzir o consumo de medicamentos. Reduzir o medo e ansiedade. Riscos possíveis com a cirurgia de bypass Sangramentos, que podem exigir nova cirurgia. Infecções. Acidente vascular cerebral. Formação de coágulos e embolias. Falência de órgãos, tais como rins, fígado e pulmões. Infarto do miocárdio. Morte. O que é melhor – Angioplastia ou Cirurgia? Quem deve decidir isso é o seu médico. Os dois procedimentos têm a mesma finalidade. Os dois procedimentos podem melhorar a função do seu coração. De um modo geral a angioplastia é mais recomendada por ser: Menos invasiva do que a cirurgia. Hospitalização mais breve. Menor custo. Permite um retorno precoce às atividades. O que fazer depois da Angioplastia ou Cirurgia de Bypass? Os dois procedimentos não curam a doença básica, a ateroesclerose. Os dois procedimentos visam melhorar a perfusão de zonas isquêmicas do coração. Nem sempre essa melhora é de 100%. Siga as condutas recomendadas para controlar os fatores de risco da ateroesclerose. Ouça o seu médico, siga as suas orientações. Tome os medicamentos com regularidade. Faça dieta e exercícios conforme orientação médica. Mude o seu estilo de vida, corrigindo o que estiver errado. Entenda a sua doença, busque informações com o seu médico, pergunte a ele o que está lhe preocupando. Evite obter informações em revistas leigas ou pessoas leigas. Mesmo as que já passaram pela mesma situação não são fontes fidedignas. A sua doença pode ser diferente da de outras pessoas embora os sintomas e diagnósticos sejam semelhantes. Volte ao seu médico quando tiver dúvidas. Não esconda os sintomas, as alterações de comportamento, as trocas de medicamentos que acontecerem. Comunique-se com o seu médico. Não faça diagnósticos em você mesmo. Se acontecer algo de diferente pergunte ao seu médico se isso tem algum significado ou não. 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HIPERTENSÃO ARTERIAL

HIPERTENSÃO ARTERIAL O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo. Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental. O que é? Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas. Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café. Cuidados para medir a pressão arterial Alguns cuidados devem ser tomados, quando se verifica a pressão arterial: repouso de 15 minutos em ambiente calmo e agradável a bexiga deve estar vazia (urinar antes) após exercícios, álcool, café ou fumo aguardar 30 minutos para medir o manguito do aparelho de pressão deve estar firme e bem ajustado ao braço e ter a largura de 40% da circunferência do braço,sendo que este deve ser mantido na altura do coração não falar durante o procedimento esperar 1 a 2 minutos entre as medidas manguito especial para crianças e obesos devem ser usados a posição sentada ou deitada é a recomendada na rotina das medidas vale a medida de menor valor obtido Níveis de pressão arterial A pressão arterial é considerada normal quando a pressão sistólica (máxima) não ultrapassar a 130 e a diastólica (mínima) for inferior a 85 mmHg. De acordo com a situação clínica, recomenda-se que as medidas sejam repetidas pelo menos em duas ou mais visitas clínicas. No quadro abaixo, vemos as variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos maiores de 18 anos em mmHg: SISTÓLICA DIASTÓLICA Nível 130 85 Normal 130-139 85- 89 Normal limítrofe 140 -159 90 - 99 Hipertensão leve 160-179 100-109 Hipertensão moderada > 179 > 109 Hipertensão grave > 140 >90 Hipertensão sistólica ou máxima No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão. A hipertensão arterial pode ser sistólica e diastólica (máxima e mínima) ou só sistólica (máxima). A maioria desses indivíduos, 95%, tem hipertensão arterial chamada de essencial ou primária (sem causa) e 5% têm hipertensão arterial secundária a uma causa bem definida. O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima. Hipertensão arterial sistêmica A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas. No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva. No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita. Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre nefroesclerose. No sistema vascular, pode ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores. No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes. Leia Mais: HIPERTENSÃO ARTERIAL (Pressão Alta) - ABC da Saúde http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?244#ixzz2jsRridym (c) Copyright 2001-2013 - ABC da Saúde Informações Médicas Ltda Follow us: @abcdasaude on Twitter | ABCdaSaude on Facebook