terça-feira, 17 de junho de 2014

Pirâmide Alimentar

         Alimentos: Reguladores, Energéticos e Construtores

Pirâmide Alimentar 

Forma gráfica de distribuir os alimentos para uma melhor compreensão por parte da população sobre o consumo dos alimentos e em quais quantidades que seriam suficientes para compor uma dieta adequada nutricionalmente.Em 1992, pelos Estados Unidos, foi definida a forma de pirâmide. A pirâmide alimentar tem como objetivo ensinar sobre as mudanças de hábitos alimentares de acordo com a importância da introdução em maior e menor proporção dos alimentos na dieta. A Pirâmide Alimentar possui os princípios básicos de uma dieta saudável: variedade, equilíbrio e moderação. 

Variedade, porque não há um único alimento que forneça todos os nutrientes necessários, a alimentação deve ser variada com alimentos dos 5 grandes grupos da Pirâmide, que juntos atendem às recomendações nutricionais.

Equilíbrio, porque uma dieta equilibrada deve incluir diariamente as quantidades adequadas dos 5 grupos de alimentos, de acordo, claro com as necessidades individuais (idade, sexo, atividade física). Moderação, porque deve ser ensinado que escolher comidas e bebidas ajuda a controlar o consumo de calorias, gorduras, açúcares, gordura saturada, sal, e bebidas alcoólicas. É importante ressaltar que embora a pirâmide alimentar vise orientar sobre as proporções com que os alimentos devem fazer parte de uma dieta equilibrada, estas devem sempre ser estabelecidas em conjunto com uma análise individual de acordo com as necessidades de cada um.

ENERGÉTICOS

Na base da pirâmide estão os alimentos que devem ser a base da nossa alimentação, ou seja, devem estar presentes em maior quantidade, são eles: pães, massas, batatas, arroz, são alimentos ricos em carboidratos. Os carboidratos podem ser simples (açúcares) ou complexos (amido). Ambos têm como principal função fornecer energia ao nosso corpo. Uma dica é, sempre que possível, substituir estes alimentos refinados pelos integrais, estes além de energia contém mais fibras.
Os alimentos energéticos são compostos por carboidratos, que fornecem energia para o corpo realizar diversas atividades, principalmente as físicas como andar, tocar cadeira de rodas, deambular com órteses, fazer exercícios de fortalecimento, esportes diversos e outros.

Principais fontes:
Cereais: arroz, milho, trigo, Tubérculos e Raízes: Batata, mandioca, inhame.
Diversos: Pães, massas, biscoitos, outros.

REGULADORES:
Logo acima estão os grupos dos vegetais e das frutas. Esses alimentos são conhecidos pelo alto teor de vitaminas e minerais que contém. Mas, atualmente, estudos comprovam que nestes alimentos, além destas vitaminas, há também os compostos bioativos que são excelentes auxiliares na prevenção e no tratamento de várias doenças. As frutas e verduras também são excelentes fontes de fibras (diferentes das fibras contidas nos cereais integrais).Os alimentos reguladores, têm como nutrientes, as vitaminas e os minerais. Tais alimentos, conservam e fortalecem o sistema imunológico, regulam a digestão, a circulação sanguínea e proporcionam o bom funcionamento dos intestinos, pois são ricos em fibras.

Principais fontes:
Verduras: alface, escarola, agrião, couve, outros.
Legumes: abobrinha, chuchu, cenoura, pepino.
Frutas: mamão, laranja, abacaxi, melão, tomate, abacate, outros.

CONSTRUTORES:
Acima das frutas e verduras estão três grupos: leite e seus derivados, carnes e o grupo das leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico,) e oleaginosas (castanha, nozes, amendoim,). Estes grupos contêm alimentos ricos em proteínas. As proteínas desempenham a função construtora em nosso organismo, ajudam na formação das unhas, cabelos, regeneração e formação da pele, formação de hormônios, músculos. As sementes oleaginosas, além de valor proteico contêm gorduras essenciais a nossa saúde e minerais (selênio, zinco) indispensáveis.

Energéticos Extras
No ápice da pirâmide (em menor porção) estão os açúcares (carboidratos simples), os óleos e gorduras. Ocupar o topo da pirâmide significa que devem ser ingeridos em pouca quantidade e não excluída da dieta, pois as gorduras da alimentação participam da formação de células e produção hormonal.
Os alimentos construtores são compostos pelas proteínas, responsáveis pela formação e renovação dos tecidos do corpo, como a pele, os músculos, ossos e outros.

Principais fontes:
Carnes: vermelha(bovinos, suínos, etc), carne branca(aves, peixes), ovos.
Leite e derivados: queijos, iogurte, outros Leguminosas: feijão, fava, lentilha, grão de bico, outros Estes alimentos deverão ser consumidos moderadamente. São compostos por gorduras e açúcares simples.

Principais fontes: Gorduras óleos, azeites, manteiga, outros
Sacarose:açúcar de mesa,mel.



O chuchu é uma hortaliça-fruto, ou seja, um vegetal da categoria dos frutos; também é conhecido como machucho, caiota ou pimpinela. Existe em abundância na ilha da Madeira, principalmente junto aos cursos de água.





Abóbora ou jerimum, fruto da aboboreira, é uma designação popular atribuída a diversas espécies de plantas da família Cucurbitáceas, nomeadamente às classificadas nos gêneros: Abóbora - uma única espécie, nativa da América do Sul.





Abóbora ou moranga

Cucurbitáceas (a mesma e do chuchu, da melancia,do melão e do pipino),algumas variedades vieram do oriente Médio. 





Coco

É a única espécie do gênero Cocos, uma palmeira de grande porte, que atinge até 30 metros altura, sendo que o Coco é o fruto do Coqueiro. Pertence a família Areceae.


coco é um fruto seco simples classificado como dupla. Origem América do sul,entre outros.




quinta-feira, 29 de maio de 2014

Código de Ética Profissional da Enfermagem


                          O cuidado começa com a nossa proteção Legal.

Código de Ética

RESOLUÇÃO COFEN 311/2007

Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.


O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de sua competência estabelecida pelo art. 2º, c.c. a Resolução COFEN-242/2000, em seu art. 13, incisos IV, V, XV, XVII e XLIX;
CONSIDERANDO a Lei nº. 5.905/73, em seu artigo 8º, inciso III;
CONSIDERANDO o resultado dos estudos originais de seminários realizados pelo COFEN com a participação dos diversos segmentos da profissão;
CONSIDERANDO o que consta dos PADs COFEN nos 83/91, 179/91, 45/92, 119/92 e 63/2002;
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em sua 346ª ROP, realizada em 30, 31 de janeiro de 2007.

RESOLVE:


Art. 1º – Fica aprovado o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem para aplicação na jurisdição de todos os Conselhos de Enfermagem.
Art. 2º – Todos os Profissionais de Enfermagem deverão conhecer o inteiro teor do presente Código, acessando o site www.portalcofen.gov.br; www.portalenfermagem.gov.br e requerê-lo no Conselho Regional de Enfermagem do Estado onde exercem suas atividades.
Art. 3º – Este Código aplica-se aos profissionais de Enfermagem e exercentes das atividades elementares de enfermagem.
Art. 4º – Este ato resolucional entrará em vigor a partir de 12 de maio de 2007, correspondendo a 90 (noventa) dias após sua publicação, revogando a Resolução COFEN nº. 240/2000.

Rio de Janeiro, 08 de fevereiro 2007

Dulce Dirclair Huf Bais
COREN-MS Nº. 10.244
Presidente

Carmem de Almeida da Silva
COREN-SP Nº 2.254
Primeira-Secretaria

ANEXO

PREÂMBULO

A enfermagem compreende um componente próprio de conhecimentos científicos e técnicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, éticas e políticas que se processa pelo ensino, pesquisa e assistência. Realiza-se na prestação de serviços à pessoa, família e coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida.
O aprimoramento do comportamento ético do profissional passa pelo processo de construção de uma consciência individual e coletiva, pelo compromisso social e profissional configurado pela responsabilidade no plano das relações de trabalho com reflexos no campo científico e político.
A enfermagem brasileira, face às transformações socioculturais, científicas e legais, entendeu ter chegado o momento de reformular o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE).
A trajetória da reformulação, coordenada pelo Conselho Federal de Enfermagem com a participação dos Conselhos Regionais de Enfermagem, incluiu discussões com a categoria de enfermagem. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem está organizado por assunto e inclui princípios, direitos, responsabilidades, deveres e proibições pertinentes à conduta ética dos profissionais de enfermagem. O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem leva em consideração a necessidade e o direito de assistência em enfermagem da população, os interesses do profissional e de sua organização. Está centrado na pessoa, família e coletividade e pressupõe que os trabalhadores de enfermagem estejam aliados aos usuários na luta por uma assistência sem riscos e danos e acessível a toda população. O presente Código teve como referência os postulados da Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela Assembléia Geral das Nações Unidas (1948) e adotada pela Convenção de Genebra da Cruz Vermelha (1949), contidos no Código de Ética do Conselho Internacional de Enfermeiros (1953) e no Código de Ética da Associação Brasileira de Enfermagem (1975). Teve como referência, ainda, o Código de Deontologia de Enfermagem do Conselho Federal de Enfermagem (1976), o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (1993) e as Normas Internacionais e Nacionais sobre Pesquisa em Seres Humanos [Declaração Helsinque (1964), revista em Tóquio (1975), em Veneza (1983), em Hong Kong (1989) e em Sommerset West (1996) e a Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde (1996)].

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

A enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, família e coletividade.
O profissional de enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. O profissional de enfermagem participa, como integrante da equipe de saúde, das ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade, preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde.
O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os direitos humanos, em todas as suas dimensões.
O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da ética e da bioética.

CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
DIREITOS

Art. 1º – Exercer a enfermagem com liberdade, autonomia e ser tratado segundo os pressupostos e princípios legais, éticos e dos direitos humanos.
Art. 2º – Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional.
Art. 3º – Apoiar as iniciativas que visem ao aprimoramento profissional e à defesa dos direitos e interesses da categoria e da sociedade.
Art. 4º – Obter desagravo público por ofensa que atinja a profissão, por meio do Conselho Regional de Enfermagem.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 5º – Exercer a profissão com justiça, compromisso, eqüidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.
Art. 6º – Fundamentar suas relações no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica.
Art. 7º – Comunicar ao COREN e aos órgãos competentes, fatos que infrinjam dispositivos legais e que possam prejudicar o exercício profissional.

PROIBIÇÕES

Art. 8º – Promover e ser conivente com a injúria, calúnia e difamação de membro da equipe de enfermagem, equipe de saúde e de trabalhadores de outras áreas, de organizações da categoria ou instituições.
Art. 9º – Praticar e/ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro ato, que infrinja postulados éticos e legais.

SEÇÃO I
DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE.
DIREITOS

Art. 10 – Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
Art. 11 – Ter acesso às informações, relacionadas à pessoa, família e coletividade, necessárias ao exercício profissional.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 12 – Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13 – Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem.
Art. 14 – Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
Art. 15 – Prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.
Art. 16 – Garantir a continuidade da assistência de enfermagem em condições que ofereçam segurança, mesmo em caso de suspensão das atividades profissionais decorrentes de movimentos reivindicatórios da categoria.
Art. 17 – Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.
Art. 18 – Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar.

Art. 19 – Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.
Art. 20 – Colaborar com a equipe de saúde no esclarecimento da pessoa, família e coletividade a respeito dos direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca de seu estado de saúde e tratamento.
Art. 21 – Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
Art. 22 – Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.
Art. 23 – Encaminhar a pessoa, família e coletividade aos serviços de defesa do cidadão, nos termos da lei.
Art. 24 – Respeitar, no exercício da profissão, as normas relativas à preservação do meio ambiente e denunciar aos órgãos competentes as formas de poluição e deterioração que comprometam a saúde e a vida.
Art. 25 – Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.

PROIBIÇÕES

Art. 26 – Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência.
Art. 27 – Executar ou participar da assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.
Art. 28 – Provocar aborto, ou cooperar em prática destinada a interromper a gestação.
Parágrafo único – Nos casos previstos em lei, o profissional deverá decidir, de acordo com a sua consciência, sobre a sua participação ou não no ato abortivo.
Art. 29 – Promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente.
Art. 30 – Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos.
Art. 31 – Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de emergência.
Art. 32 – Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa.
Art. 33 – Prestar serviços que por sua natureza competem a outro profissional, exceto em caso de emergência.
Art. 34 – Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso com qualquer forma de violência.
Art. 35 – Registrar informações parciais e inverídicas sobre a assistência prestada.

SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS
DIREITOS

Art. 36 – Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade.
Art. 37 – Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência.
Parágrafo único – O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 38 – Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe.
Art. 39 – Participar da orientação sobre benefícios, riscos e conseqüências decorrentes de exames e de outros procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde.

Art. 40 – Posicionar-se contra falta cometida durante o exercício profissional seja por imperícia, imprudência ou negligência.
Art. 41 – Prestar informações, escritas e verbais, completas e fidedignas necessárias para assegurar a continuidade da assistência.

PROIBIÇÕES

Art. 42 – Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.
Art. 43 – Colaborar, direta ou indiretamente com outros profissionais de saúde, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos, tecidos, esterilização humana, fecundação artificial e manipulação genética.

SEÇÃO III
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES DA CATEGORIA
DIREITOS

Art. 44 – Recorrer ao Conselho Regional de Enfermagem, quando impedido de cumprir o presente Código, a legislação do exercício profissional e as resoluções e decisões emanadas do Sistema COFEN/COREN.
Art. 45 – Associar-se, exercer cargos e participar de entidades de classe e órgãos de fiscalização do exercício profissional.
Art. 46 – Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e convocações.
Art. 47 – Requerer, ao Conselho Regional de Enfermagem, medidas cabíveis para obtenção de desagravo público em decorrência de ofensa sofrida no exercício profissional.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 48 – Cumprir e fazer os preceitos éticos e legais da profissão.
Art. 49 – Comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que firam preceitos do presente Código e da legislação do exercício profissional.
Art. 50 – Comunicar formalmente ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego, motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente Código e a legislação do exercício profissional.
Art. 51 – Cumprir, no prazo estabelecido, as determinações e convocações do Conselho Federal e Conselho Regional de Enfermagem.
Art. 52 – Colaborar com a fiscalização de exercício profissional.
Art. 53 – Manter seus dados cadastrais atualizados, e regularizadas as suas obrigações financeiras com o Conselho Regional de Enfermagem.
Art. 54 – Apor o número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem em assinatura, quando no exercício profissional.
Art. 55 – Facilitar e incentivar a participação dos profissionais de enfermagem no desempenho de atividades nas organizações da categoria.

PROIBIÇÕES

Art. 56 – Executar e determinar a execução de atos contrários ao Código de Ética e às demais normas que regulam o exercício da Enfermagem.
Art. 57 – Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam recusa ou demissão de cargo, função ou emprego motivado pela necessidade do profissional em cumprir o presente código e a legislação do exercício profissional.
Art. 58 – Realizar ou facilitar ações que causem prejuízo ao patrimônio ou comprometam a finalidade para a qual foram instituídas as organizações da categoria.
Art. 59 – Negar, omitir informações ou emitir falsas declarações sobre o exercício profissional quando solicitado pelo Conselho Regional de Enfermagem.

SEÇÃO IV
DAS RELAÇÕES COM AS ORGANIZAÇÕES EMPREGADORAS
DIREITOS

Art. 60 – Participar de movimentos de defesa da dignidade profissional, do aprimoramento técnico-científico, do exercício da cidadania e das reivindicações por melhores condições de assistência, trabalho e remuneração.
Art. 61 – Suspender suas atividades, individual ou coletivamente, quando a instituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer condições dignas para o exercício profissional ou que desrespeite a legislação do setor saúde, ressalvadas as situações de urgência e emergência, devendo comunicar imediatamente por escrito sua decisão ao Conselho Regional de Enfermagem.
Art. 62 – Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a jornada de trabalho, a complexidade das ações e a responsabilidade pelo exercício profissional.
Art. 63 – Desenvolver suas atividades profissionais em condições de trabalho que promovam a própria segurança e a da pessoa, família e coletividade sob seus cuidados, e dispor de material e equipamentos de proteção individual e coletiva, segundo as normas vigentes.
Art. 64 – Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica.
Art. 65 – Formar e participar da comissão de ética da instituição pública ou privada onde trabalha, bem como de comissões interdisciplinares.
Art. 66 – Exercer cargos de direção, gestão e coordenação na área de seu exercício profissional e do setor saúde.
Art. 67 – Ser informado sobre as políticas da instituição e do serviço de enfermagem, bem como participar de sua elaboração.
Art. 68 – Registrar no prontuário, e em outros documentos próprios da enfermagem, informações referentes ao processo de cuidar da pessoa.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 69 – Estimular, promover e criar condições para o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua orientação e supervisão.
Art. 70 – Estimular, facilitar e promover o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, devidamente aprovadas nas instâncias deliberativas da instituição.
Art. 71 – Incentivar e criar condições para registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar.
Art. 72 – Registrar as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar de forma clara, objetiva e completa.

PROIBIÇÕES

Art. 73 – Trabalhar, colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas ou jurídicas que desrespeitem princípios e normas que regulam o exercício profissional de enfermagem.
Art. 74 – Pleitear cargo, função ou emprego ocupado por colega, utilizando-se de concorrência desleal.
Art. 75 – Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de hospital, casa de saúde, unidade sanitária, clínica, ambulatório, escola, curso, empresa ou estabelecimento congênere sem nele exercer as funções de enfermagem pressupostas.
Art. 76 – Receber vantagens de instituição, empresa, pessoa, família e coletividade, além do que lhe é devido, como forma de garantir Assistência de Enfermagem diferenciada ou benefícios de qualquer natureza para si ou para outrem.
Art. 77 – Usar de qualquer mecanismo de pressão ou suborno com pessoas físicas ou jurídicas para conseguir qualquer tipo de vantagem.
Art. 78 – Utilizar, de forma abusiva, o poder que lhe confere a posição ou cargo, para impor ordens, opiniões, atentar contra o pudor, assediar sexual ou moralmente, inferiorizar pessoas ou dificultar o exercício profissional.
Art. 79 – Apropriar-se de dinheiro, valor, bem móvel ou imóvel, público ou particular de que tenha posse em razão do cargo, ou desviá-lo em proveito próprio ou de outrem.
Art. 80 – Delegar suas atividades privativas a outro membro da equipe de enfermagem ou de saúde, que não seja enfermeiro.

CAPÍTULO II
DO SIGILO PROFISSIONAL
DIREITOS

Art. 81 – Abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 82 – Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
§ 1º – Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa envolvida.
§ 2º – Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à prestação da assistência.
§ 3º – O profissional de enfermagem, intimado como testemunha, deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo.
§ 4º – O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, mesmo quando a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.
Art. 83 – Orientar, na condição de enfermeiro, a equipe sob sua responsabilidade, sobre o dever do sigilo profissional.

PROIBIÇÕES

Art. 84 – Franquear o acesso a informações e documentos para pessoas que não estão diretamente envolvidas na prestação da assistência, exceto nos casos previstos na legislação vigente ou por ordem judicial.
Art. 85 – Divulgar ou fazer referência a casos, situações ou fatos de forma que os envolvidos possam ser identificados.

CAPÍTULO III
DO ENSINO, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA
DIREITOS

Art. 86 – Realizar e participar de atividades de ensino e pesquisa, respeitadas as normas ético-legais.
Art. 87 – Ter conhecimento acerca do ensino e da pesquisa a serem desenvolvidos com as pessoas sob sua responsabilidade profissional ou em seu local de trabalho.
Art. 88 – Ter reconhecida sua autoria ou participação em produção técnico-científica.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 89 – Atender as normas vigentes para a pesquisa envolvendo seres humanos, segundo a especificidade da investigação.
Art. 90 – Interromper a pesquisa na presença de qualquer perigo à vida e à integridade da pessoa.
Art. 91 – Respeitar os princípios da honestidade e fidedignidade, bem como os direitos autorais no processo de pesquisa, especialmente na divulgação dos seus resultados.
Art. 92 – Disponibilizar os resultados de pesquisa à comunidade científica e sociedade em geral.
Art. 93 – Promover a defesa e o respeito aos princípios éticos e legais da profissão no ensino, na pesquisa e produções técnico-científicas.

PROIBIÇÕES

Art. 94 – Realizar ou participar de atividades de ensino e pesquisa, em que o direito inalienável da pessoa, família ou coletividade seja desrespeitado ou ofereça qualquer tipo de risco ou dano aos envolvidos.
Art. 95 – Eximir-se da responsabilidade por atividades executadas por alunos ou estagiários, na condição de docente, enfermeiro responsável ou supervisor.
Art. 96 – Sobrepor o interesse da ciência ao interesse e segurança da pessoa, família ou coletividade.
Art. 97 – Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como, usá-los para fins diferentes dos pré-determinados.
Art. 98 – Publicar trabalho com elementos que identifiquem o sujeito participante do estudo sem sua autorização.
Art. 99 – Divulgar ou publicar, em seu nome, produção técnico-científica ou instrumento de organização formal do qual não tenha participado ou omitir nomes de co-autores e colaboradores.
Art. 100 – Utilizar sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, dados, informações, ou opiniões ainda não publicados.
Art. 101 – Apropriar-se ou utilizar produções técnico-científicas, das quais tenha participado como autor ou não, implantadas em serviços ou instituições sem concordância ou concessão do autor.
Art. 102 – Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor ou co-autor em obra técnico-científica.

CAPÍTULO IV
DA PUBLICIDADE
DIREITOS

Art. 103 – Utilizar-se de veículo de comunicação para conceder entrevistas ou divulgar eventos e assuntos de sua competência, com finalidade educativa e de interesse social.
Art. 104 – Anunciar a prestação de serviços para os quais está habilitado.

RESPONSABILIDADES E DEVERES

Art. 105 – Resguardar os princípios da honestidade, veracidade e fidedignidade no conteúdo e na forma publicitária.
Art. 106 – Zelar pelos preceitos éticos e legais da profissão nas diferentes formas de divulgação.

PROIBIÇÕES

Art. 107 – Divulgar informação inverídica sobre assunto de sua área profissional.
Art. 108 – Inserir imagens ou informações que possam identificar pessoas e instituições sem sua prévia autorização.
Art. 109 – Anunciar título ou qualificação que não possa comprovar.
Art. 110 – Omitir em proveito próprio, referência a pessoas ou instituições.
Art. 111 – Anunciar a prestação de serviços gratuitos ou propor honorários que caracterizem concorrência desleal.

CAPÍTULO V
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 112 – A caracterização das infrações éticas e disciplinares e a aplicação das respectivas penalidades regem-se por este Código, sem prejuízo das sanções previstas em outros dispositivos legais.
Art. 113 – Considera-se infração ética a ação, omissão ou conivência que implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
Art. 114 – Considera-se infração disciplinar a inobservância das normas dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem.
Art. 115 – Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela obtiver benefício, quando cometida por outrem.
Art. 116 – A gravidade da infração é caracterizada por meio da análise dos fatos do dano e de suas conseqüências.
Art. 117 – A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos do Código de Processo Ético das Autarquias Profissionais de Enfermagem.
Art. 118 – As penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973, são as seguintes:

I – Advertência verbal;
II – Multa;
III – Censura;
IV – Suspensão do exercício profissional;
V – Cassação do direito ao exercício profissional.
§ 1º – A advertência verbal consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas.
§ 2º – A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.
§3º – A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação.
§ 4º – A suspensão consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores.
§ 5º – A cassação consiste na perda do direito ao exercício da enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação.
Art.119 – As penalidades, referentes à advertência verbal, multa, censura e suspensão do exercício profissional, são da alçada do Conselho Regional de Enfermagem, serão registradas no prontuário do profissional de enfermagem; a pena de cassação do direito ao exercício profissional é de competência do Conselho Federal de Enfermagem, conforme o disposto no art. 18, parágrafo primeiro, da Lei n° 5.905/73.
Parágrafo único – Na situação em que o processo tiver origem no Conselho Federal de Enfermagem, terá como instância superior a Assembléia dos Delegados Regionais.
Art. 120 – Para a graduação da penalidade e respectiva imposição consideram-se:
I – A maior ou menor gravidade da infração;
II – As circunstâncias agravantes e atenuantes da infração;
III – O dano causado e suas conseqüências;
IV – Os antecedentes do infrator.
Art. 121 – As infrações serão consideradas leves, graves ou gravíssimas, segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso.
§ 1º – São consideradas infrações leves as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar organizações da categoria ou instituições.
§ 2º – São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de vida, debilidade temporária de membro, sentido ou função em qualquer pessoa ou as que causem danos patrimoniais ou financeiros.
§ 3º – São consideradas infrações gravíssimas as que provoquem morte, deformidade permanente, perda ou inutilização de membro, sentido, função ou ainda, dano moral irremediável em qualquer pessoa.
Art. 122 – São consideradas circunstâncias atenuantes:
I – Ter o infrator procurado, logo após a infração, por sua espontânea vontade e com eficiência, evitar ou minorar as conseqüências do seu ato;
II – Ter bons antecedentes profissionais;
III – Realizar atos sob coação e/ou intimidação;
IV – Realizar ato sob emprego real de força física;
V – Ter confessado espontaneamente a autoria da infração.
Art. 123 – São consideradas circunstâncias agravantes:
I – Ser reincidente;
II – Causar danos irreparáveis;
III – Cometer infração dolosamente;
IV – Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;
V – Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra infração;
VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
VII – Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao cargo ou função;
VIII – Ter maus antecedentes profissionais.

CAPÍTULO VI
DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

Art. 124 – As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas, cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo.
Art. 125 – A pena de advertência verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 5º a 7º; 12 a 14; 16 a 24; 27; 30; 32; 34; 35; 38 a 40; 49 a 55; 57; 69 a 71; 74; 78; 82 a 85; 89 a 95; 98 a 102; 105; 106; 108 a 111 deste Código.
Art. 126 – A pena de multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 5º a 9º; 12; 13; 15; 16; 19; 24; 25; 26; 28 a 35; 38 a 43; 48 a 51; 53; 56 a 59; 72 a 80; 82; 84; 85; 90; 94; 96; 97 a 102; 105; 107; 108; 110; e 111 deste Código.
Art. 127 – A pena de censura é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 8º; 12; 13; 15; 16; 25; 30 a 35; 41 a 43; 48; 51; 54; 56 a 59; 71 a 80; 82; 84; 85; 90; 91; 94 a 102; 105; 107 a 111 deste Código.
Art. 128 – A pena de suspensão do exercício profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 8º; 9º; 12; 15; 16; 25; 26; 28; 29; 31; 33 a 35; 41 a 43; 48; 56; 58; 59; 72; 73; 75 a 80; 82; 84; 85; 90; 94; 96 a 102; 105; 107 e 108 deste Código.
Art.129 – A pena de cassação do direito ao exercício profissional é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido nos artigos: 9º; 12; 26; 28; 29; 78 e 79 deste Código.

CAPITULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 130 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Federal de Enfermagem.
Art. 131- Este Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de Enfermagem, por iniciativa própria ou mediante proposta de Conselhos Regionais.
Parágrafo único – A alteração referida deve ser precedida de ampla discussão com a categoria, coordenada pelos Conselhos Regionais.
Art. 132 – O presente Código entrará em vigor 90 dias após sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 08 de fevereiro de 2007.
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Filme de Florence Nightingale



Uma Bela História do nosso cuidar!

http://youtu.be/sYZnzt0CJtE
http://www.youtube.com/attribution_link?a=O7-7JknaHoE&u=%2Fwatch%3Fv%3DsYZnzt0CJtE%26feature%3Dshare









quarta-feira, 21 de maio de 2014

Enfermeira

                                                             

                                    Para quem quer ser uma enfermeira


CURSO SUPERIOR DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Vai estudar tudo isso:

Biologia Geral, Citologia e Genética
Histologia e Embriologia
Bases Psicológicas para o Processo de Cuidar
Fundamentos Sócio-Filosóficos
Introdução à Enfermagem
Anatomia Humana
Bioestatística
Antropologia Filosófica
Bioagentes Patogênicos e Imunologia
Fisiologia Humana, Biofísica e Bioquímica
Ética Profissional
Enfermagem em Atenção Básica de Saúde
Epidemiologia e Saúde Ambiental
Fundamentos de Farmacologia
História de Enfermagem
Patologia Humana
Enfermagem em Saúde Mental
Metodologia da Investigação em Enfermagem
Semiologia e Semiotécnica e o Processo de Cuidar
Enfermagem em Saúde Coletiva
Farmacologia Aplicada à Enfermagem
Exercício de Enfermagem
Processo de Cuidar em Saúde da Criança e do Adolescente
Processo de Cuidar em Saúde da Mulher no ciclo gravídico puerperal
Processo de Cuidar em Saúde do Idoso
Processo de Cuidar em Saúde do Adulto
Processo de Gerenciar em Enfermagem
Estágio Curricular Supervisionado na Rede Básica
Estágio Curricular Supervisionado na Rede Ambulatorial
Estágio Curricular Supervisionado na Rede Hospitalar

Trabalho de Conclusão de Curso – TCC- Elaboração de um projeto de pesquisa com tema relacionado à realidade de saúde atual e aos aspectos teóricos e práticos da assistência de Enfermagem, a ser desenvolvido como trabalho monográfico. Deverá será apresentado em forma de seminário.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Homenagem à Enfermagem






                                             O cuidado começa aqui, ouvindo o nosso hino :).
                                              dia 12 dia do enfermeiro.

domingo, 11 de maio de 2014

Mãe !!!!!!



O cuidado começou ao desejar você,
Então... cuide dela,
 porque ela ainda cuida de você esteja onde estiver.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Artroplastia do quadril, cuidado de enfermagem




Dois tipos: convencionais e não convencionais. 
A escolha da prótese 
depende da qualidade do osso e da técnica empregada pelo cirurgião. Em 
geral as artroplastias são efetuadas com próteses, empregando-se metal 
(Vitallium, aço inoxidável) e polietileno de alta densidade. 



Complicações :
Infecção no local do implante da prótese, luxação,embolia gordurosa, 
tromboembolismo, choque hipovolêmico, embolia plumonar (a mais comum), 
necrose, atelectasia comum no idoso.











 Cuidados de Enfermagem 
Prescrição de enfermagem: 
 
 Avaliar o tipo e localização da dor do paciente. 
 Reconhecer a existência da dor; informar o paciente sobre os analgésicos 
disponíveis; 
 Registrar o desconforto basal do paciente. 
 Manter o posicionamento neutro do paciente. 
 Usar rolo de trocanter. 
 Oferecer suporte e encorajamento para o esquema de exercícios. 
 Monitorar os sinais vitais. 
 Monitorizar a ingesta e débito. 
 Avaliar estado de orientação. 
 Entrevistar a família em relação à orientação e às capacidades cognitivas 
do paciente antes da lesão. 
 Avaliar o ambiente domiciliar para o planejamento da alta. 
 Avaliar a queixa de dor. 
 Usar trocas assépticas de curativo. 

Assistência de enfermagem no pré-operatório
1. Realizar o exame físico geral e específico, realizar os exames 
laboratoriais obrigatórios: hemograma, glicemia, ts-tc, sódio e 
potássio, uréia e creatinina , tipagem sanguínea, incluindo ECG em 
idosos. 
 2. Avaliar a pele com relação à sujidade, afecção epidérmica e preparo da 
pele, . Orientar a importância da lavagem diária com água e sabão da região pubiana e interglútea. 
3. Orientar, mostrar e ensinar quanto ao uso de comadre e 
técnica de eliminação, importância do coxim de abdução do trapézio, do quadro balcânico que facilitará a 
movimentação no pós-operatório, ensinar a transferência do leito à 
cadeira de rodas e vice-versa ; ensinar exercícios isométricos (contrações 
musculares) do quadríceps e dos músculos glúteos e movimentos 
ativos do joelho, mudança de decúbito.

4. Verificar a eliminação intestinal 48hs antes da cirurgia, Orientar quanto ao jejum de 6 a 12 hs antes 
da cirurgia. Avaliar os sinais vitais.
5. No dia da cirurgia ou no intra-operatório deverá ser feita sondagem 
vesical, com sonda tipo FOLLEY de pequeno calibre (10, 12 ou 14), 
possibilitando o balanço hídrico durante o intra e pós-operatório. 
6. Encaminhar o paciente deverá ser feito em maca, com o prontuário, 
exames radiológicos recentes e exames complementares. A cama 
precisa ser prepara (cama de operado); quanto menor a movimentação 
no transporte do paciente operado, menor será o risco de complicações 
como dor e perda da prótese. 

Os cuidados no pós-operatório:
 

1. Elevação da cabeceira, verificar a existência de infusão venosa no braço e dor que, às vezes, pode 
dificultar a movimentação dos braços e mãos. 
 
2. Estimular ao exercício no pós-operatório de artroplastia total do 
quadril é de fundamental importância para a prevenção de embolia, 
trombose, atrofia muscular e deformidades. 
3. Posicionar o membro operado é fundamental ao sucesso da cirurgia. 
 proporcionando bem estar.Manter o coxim de abdução.
4. Mudança de decúbito é um procedimento adotado para prevenção de 
escaras nas regiões de proeminência ósseas e nas áreas de maior 
atrito. 
5. Sentar no leito; este procedimento deve ser realizado a partir do 
terceiro dia de pós-operatório.Eleva-se a cabeceira mais ou menos em torno de 60º a 70º, 
retira-se o travesseiro e coloca-se um coxim na região cervical, 
evitando-se a tendência a inclinar o tronco para frente. 






REFERÊNCIAS
TASHIRO, Marisa Toshiko Ono; MURAYAMA, Simone Pereira Gabriel. 
Assistência de enfermagem em ortopedia e traumatologia. São Paulo: 
Atheneu, 2001. 
GOLDENZWAIG,Nelma Rodrigues Soares Choiet, Manual de Enfermagem 
Médico –cirúrgica. Rio de janeiro; Guanabara Koogans, 2004

sexta-feira, 21 de março de 2014

Cuidados com colostomia.


colostomia


Colostomia é um procedimento cirúrgico que consiste em fazer-se uma abertura na parede abdominal (estoma), temporária ou permanente, e ligar nela uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser eliminados. A este estoma acopla-se uma bolsa adesiva, coletora dos produtos intestinais.                                             
                                             
A colostomia geralmente tem de ser feita quando há obstruções transitórias ou permanentes do cólon terminal ocasionadas por imperfuração anal, neoplasias, processos inflamatórios, corpos estranhos introduzidos no reto, amputação do reto,fístulas retovaginais, perfurações cólicas, lesões extensas ao redor do ânus ou como paliativo nos casos de neoplasia obstrutiva

 procedimento
O paciente deve estar ou ser hospitalizado. Sob anestesia geral é feita uma incisão noabdome, à qual o tecido sadio do intestino é preso, constituindo assim um orifício por onde as fezes e os gases passam a serem eliminados, sendo colhidos por uma bolsa adesiva, posicionada em torno dessa abertura e que deve ser esvaziada periodicamente. Atualmente, já existem dispositivos que filtram o volume e odor de gases.
Geralmente esse ânus artificial é feito no nível do cólon transverso ou do sigmoide, mas, conforme o caso, pode ser feito em outro ponto do intestino. Quanto mais alto for, pior será a digestão e a absorção dos alimentos e da água. Mais frequentemente são utilizadas a porção proximal do cólon transverso e a porção livre do sigmoide, mas o segmento intestinal a ser exteriorizado depende do local comprometido do intestino, do tipo de afecção, das condições clínicas do doente e da preferência do cirurgião. Nos primeiros dias após a cirurgia, o estoma pode ficar inchado, mas isso logo regride. Então ele assume uma coloração rósea viva, semelhante à mucosa da boca e, como não tem terminação nervosa, é indolor.






cuidados


  • Evitar carregar peso em excesso, que crie maior pressão intra-abdominal.
  • Evitar exercícios ou atividades que exijam grande esforço.
  • Evitar o uso de cintas que possam comprimir o estoma.
  • Evitar alimentos ou bebidas que produzam muitos gases.
  • Mastigar bem os alimentos.
  • Manter a pele em volta do estoma sempre limpa e depilada.
  • Não usar, sobre a pele que circunda o estoma, substâncias agressivas, como álcool, mercúrio, mertiolate, etc. A limpeza da pele ao redor da colostomia deve ser feita com água e sabão neutro.
  • Não esfregar com força e não usar esponjas ásperas.
  • Cuidar para que insetos, em especial as moscas, não pousem na colostomia ou na pele ao redor.




complicações 
 Cuidados especiais, de preferência prestados por uma enfermeira experiente, sob orientação médica, 
com vigilância diária para troca dos curativos e da bolsa coletora, controle das eliminações, monitoramento do orifício e das possíveis reações ou complicações dele.
Entre as complicações mais comuns estão: irritação da pele ao redor do orifício da colostomiainfecções da pele e/ou do tecido subcutâneo; sangramento; prolapso do coto intestinal; necrose do coto intestinal;estenose do estoma, etc.





ABC.MED.BR, 2013. Colostomia: porque é feita, como é realizada, quais os cuidados que devem existir para evitar complicações. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/353144/colostomia-porque-e-feita-como-e-realizada-quais-os-cuidados-que-devem-existir-para-evitar-complicacoes.htm>. Acesso em: 21 mar. 2014.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Parto cesárea passo a passo!

O cuidado começa aqui


                                 Cuide do seu corpo para não sofre mas tarde