terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Eliana Zagui


Jovem supera paralisia infantil e escreve livro 

                                                                 Eliana Zagui


Jovem supera paralisia infantil e escreve livro - Hoje em dia - Rede Record
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Uma moça jovem e bonita que vive há quase 40 anos no maior hospital do país. Eliana sofreu com a paralisia logo na infância, mesmo assim, continuou lutando pela vida.

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Eliana Zagui, uma pessoa normal, linda e maravilhosa, tem toda sensibilidade. Porém, sem movimentos. Mas tem controle total do seu corpo. Isso não impede que tenha uma profissão, uma atividade, que lhe proporciona muitas emoções, que cativa o mundo com sua capacidade e entusiasmo, garra em fazer o melhor e dar o melhor de si.





Pinta lindos quadros usando a boca, trabalho duro, que às vezes lhe causa dor. É persistente e exigente com seu trabalho, traços firmes e bem definidos como de um pintor, que é único.








Escreveu sua história em um livro, relata sua convivência, alegrias, tristeza, decepções, amizades e amores, tudo isso, morando em um hospital.














Mesmo usando um aparelho para respira e uma cadeira de rodas ou maca, isso não impede a sua locomoção, sai para passear em casa de amigos, parques e faz compras em shoppings. Tirando a paralisia (poliomielite), é uma pessoa normal como qualquer outra. Tem um sonho, mora um dia em sua própria casa.

Ha pouco tempo, começou a passar o natal fora do hospital, em seguida o ano novo. O ano passado (2013) convide-a para passar 15 dias em minha casa, demorou um pouco para aceita, porque não queria deixa o Paulo só, na noite de natal, convide-o, mas não aceitou. Percebi um pouco de medo e ansiedade em sua voz, pois ela temia que algo desse errado, mas foi um sucesso total. Pois já tinha ficado em casa muitas vezes, começou passando um, três, cinco e agora quinzes dias, foi uma experiência nova para ambas.

Falar que fiquei com medo... Não, pois já conhecera desde 89, quando trabalhava no HC, pedi demissão em 2010. Os cuidados não foram difíceis, pois, todo o ano ela mim convidava para acompanha-la em um passeio.
Sentir na pele, como uma mãe que tem filho com algum tipo de deficiência e tendo que cuidar da casa ao mesmo tempo. Isso sim não foi fácil, o tempo era só pra ela, a rotina tinha mudado totalmente, senti cansaço. Pois no hospital tem turno da manhã, tarde e noite, muda os colaboradores.

No sábado fomos ao shopping em São Bernardo, contratamos um taxi acessível para cadeirante, ficamos até as portas de o shopping fechar. Aliais, até fechar as portas do bar de bolinhos, onde fizemos a sessão de fotos, também na praça com a decoração de natal do bob esponja, minha filha e ela fizeram a festa com todo tipo de posse para fotos, bem eu e os amigos também. Havia dois amigos, um muito especial que acompanha em quase todos os passeios, ele é muito dedicado e cuidadoso, fez altas foto com ela. O outro ao sair do shopping, fomos a sua casa tiramos foto até com o gato foi divertido, este natal tenho certeza que nunca vamos esquecer.

Nos primeiro dias dormi no colchão no chão ao seu lado, revezando com minha filha, pois tinha visita que dormia no sofá da sala. Depois do natal eu fui dormi na sala, no sofá, próximo ao quarto em que ela dormia, às vezes chamava para urinar, sempre na mesma hora em torno das quatro e trinta da manhã,mesmo quando não mim chamava, eu levantava para fazer a mudança de decúbito.

Durante o dia, o banho era uma festa com duração de até uma hora é meia, conversamos, eu dançava quando passava as músicas do tempo que eu trabalhava no HC, rimos muito.Sempre tomou banho na banheira no piso superior, mas desta vez, ela foi uma única vez ao banheiro na véspera do natal, tomou um belo banho, não quis ficar mais tempo como nas outras vezes, que ficava um hora ou até ficar enrugada, porque queixava de dor nas costas.

Ficava na cozinha olhando e perguntava o que é isso e o que é aquilo, tinha tipos de raízes , frutas e verduras que não conhecia, pois só via-as no prato fatiado quando comia no hospital. Falava que a minha comida era saborosa, eu respondia é claro, pois sou eu quem faz, Era só risada.

Eu falo, que foi ela quem me adotou como mãe, pois é minha filha do coração.
Mais detalhe compre o próximo livro.

5 comentários:

  1. Oi Rai.

    Amei tudo que foi relatado aqui com tanto amor, carinho, cuidado, dedicação e emoção.
    Te agradeço mais uma vez e eternamente por tudo que pôde me proporcionar até os dias de hoje.

    Grande beijo.

    Sua filha do coração.

    Eliana Zagui.

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    Respostas
    1. Fiquei muito feliz em dividir um pouco do meu dia a dia com você, e que se repita muitas vezes mais.
      Com muito carinho,
      sua mãe do coração.
      Raimunda Cilira.

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  2. Rai você é uma pessoa incrível.
    Difícil falar de você e citar a Eliana Zagui, que para mim as duas estão tão interligadas que já parecem uma só. A amizde de vocês é genuína e límpida. Não me canso de admirar.
    Minhas adoradas amigas, amo vocês.
    Beijos.

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